Wednesday, December 28, 2005

Quero escrever até que o pulso me doa.
Deixar a caneta correr a gosto pelo papel.
Juntando letras, formando frases.
Incoerentes
Mas verdadeiras.
Com a verdade possível do improviso.
Com a verdade lógica da sinceridade autorizada.
Escrever somente.
O pensamento que sai incontido
Pelo bico duro da caneta.
Sentir, escrevendo o pensamento.
E se lêem?
Não.
Vou guardar a caneta.
Não vou deixar que os olhos da censura humana
Vejam o meu pensamento,
O meu sentimento,
Nu.
Seria considerado uma obscenidade!

Eu

1 Comments:

Blogger reverse said...

É para isso, para podermos ser nós mesmas, sem censuras, sem críticas, sem máscaras, que nos escondemos atrás de um nome que não o nosso. Mas se apenas assim
o podemos fazer, vamos em frente amiga: abram-se as comportas, deixemos sair as lágrimas, gritemos os sentimentos, falemos o que não pode ser falado, e escondamos todas as máscaras porque aqui, nuas podemos andar.

6:46 PM  

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