Quotidiano
Como a apatia estupidificante me irrita.
As injustificadas justificações.
As injustificações justificadas.
O faz de conta à competência.
Os lábios pintados da inconsciência.
A merda do quotidiano absurdo
Vivido a fingir a vida.
Que vontade de gritar, uivar...
Para que tudo pare.
E começar de novo.
Imaginando que somos humanos!
Animais a fingir de racionais,
A abocanhar o cérebro do companheiro,
A consciência,
A liberdade.
Eu
As injustificadas justificações.
As injustificações justificadas.
O faz de conta à competência.
Os lábios pintados da inconsciência.
A merda do quotidiano absurdo
Vivido a fingir a vida.
Que vontade de gritar, uivar...
Para que tudo pare.
E começar de novo.
Imaginando que somos humanos!
Animais a fingir de racionais,
A abocanhar o cérebro do companheiro,
A consciência,
A liberdade.
Eu
posted by escrevi at 1:16 PM
7 Comments:
Gritemos então amiga! às vezes é a única coisa que nos resta!
Beijos grandes
Ao colocar os meus olhos nesta tua reflexão,contemplei um clarão de realidade pura...Todos os meus sentidos foram invadidos por um estado de sobriedade invulgar,só comparavél a um banho de água gélida ou mesmo á sensação de ter cheirado éter.
-Pela verdade pouco usual e consciente das tuas palavras,um muito obrigado!
"EU"...Gostei muito!;-)
Vim aqui parar por acaso e dou logo com este "grito" de revolta que gostei muito:)
Quotidiano...a vitoria do habito sobre o tempo. Liberdade? Só quando conhecemos o Amor...mas aí será o tempo a vencer… e retirará igualmente essa "liberdade".
Também sinto-me sozinho, sem nem um carrasco como companheiro. Procuro liberdade, procuro o Amor... mas tudo que eu encontro são mais dúvidas e prisões dentro de meu mero ser miudo... Não adianta gritar para um mundo letárgico, não adianta desejar minha mãe de volta... não adianta se quer chorar... O que eu fiz da vida? tentei, eu juro que tentei... mas tudo o que eu encontrei foram mais dúvidas, angústia e solidão... e... um propósito que se mostrou meramente vazio... e... rejeição... Quem sou eu...? um mero nulidade que não merece resposta, não por não merecer. Mas porque nada o que for dito servirá... Não ha respostas...
Desculpe mas não tive nunnhum comentário seu registado, deve ter havido algum engano, de uma forma geral publico todos os comentários que fazem. Volte a comentar por favor.
Um abraço. Augusto
Infelizmente é um quotidiano de uma realidade nacional, aqui tão bem descrito.
"Animais a fingir de racionais,"
Adorei os poemas.
Bjs
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